Quem tem, de fato, acesso pleno à cidade, seus serviços, suas infraestruturas?

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A mobilidade urbana, para ser inclusiva, precisa ser acessível! Isso significa garantir às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida o direito a se deslocar, de forma autônoma, por toda a cidade.

Pensemos na nossa cidade: todas, e estamos falando de todas, as calçadas, são acessíveis? E não só as rampas, mas também sua pavimentação? E os ônibus? Podemos dizer que o tal “elevador” torna o ônibus acessível? Os pontos de ônibus são reconhecíveis para pessoas com deficiência visual, ou são um obstáculo perigoso? Quais políticas públicas estão sendo implementadas para que a cidade seja de todas as pessoas, e para que a mobilidade contemple também as pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida?

O caminho parece ser ainda muito longo. Tornar os ônibus acessíveis, por exemplo, via plataforma elevatória, não é o mesmo que ter ônibus com desenho universal, ou seja, concebidos para serem utilizados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação. Nossas ruas estão longe de terem desenho universal. Todas essas coisas negam a cidade a uma parcela da população, e isso precisa mudar.

Vamos discutir essas questões coletivamente, para repensar a nossa cidade durante todo o mês de setembro e vamos construir uma cidade para todo mundo?!?!

#MêsDaMobilidade2018

 

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