2016: o ano mais quente da história

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“O Serviço Copernicus de Mudança Climática, um órgão da União Europeia, publicou nesta quinta-feira a primeira de várias análises que virão nos próximos dias confirmando que 2016 foi de fato, e de longe, o ano mais quente da história.

Segundo a agência europeia, a média de temperatura do ano passado foi de 14,8o C. Ela foi 0,2oC mais alta do que a de 2015, até então o recordista absoluto de calor. No total, a Terra chegou a 1,3oC acima da média da era pré-industrial.

É um valor perigosamente próximo do limite de 1,5o C que os países se comprometeram a tentar atingir no Acordo de Paris, de 2015. Este limite pode ser chamado de “centro da meta” da inflação climática da humanidade: acima dele, eventos como a elevação do nível do mar no longo prazo decretariam a extinção de pequenas nações insulares no mundo inteiro.

O “teto da meta” de Paris é evitar que o aquecimento chegue aos 2oC em relação à era pré-industrial. Uma grande quantidade de evidências científicas aponta que um aquecimento de 2oC em diante colocaria a Terra em um território climático desconhecido e sujeito a eventos extremos e devastadores.”

Há alguns anos, o
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participa do Comitê Municipal de Mudanças Climáticas e Ecoeficiência da Prefeitura de Belo Horizonte que já tem 10 anos. Todavia, nos últimos anos, pouca foi a importância dada aos excelente trabalhos produzidos pelo Comitê.

 
O Nossa BH espera que com a nova administração, esse importante espaço de discussão, produção e monitoramento das questões climáticas na cidade tenha mais importância e ganhe a devida atenção não somente da gestão municipal, mas também dos diversos setores sociais.

Afinal, as mudanças climáticas afetam nada menos que todas e todos nós.

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