Transporte coletivo e o espaço urbano – parte 2

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Quantos viadutos foram inaugurados, nos últimos anos, sob pretexto de que melhorariam o trânsito na cidade? Quantas obras feitas para ampliar o espaço dos carros, na tentativa de reduzir os engarrafamentos? Muuuitas. Adiantou? Conta pra gente, motorista de carro, se o trânsito melhorou nos últimos dez anos.
 
Ao invés de fazer viadutos, deveríamos estar falando de transporte coletivo. É nele que ocorrem os deslocamentos em grande escala, mesmo ocupando muito menos espaço na rua do que os carros.
 
O transporte coletivo, em nossa cidade, é sobretudo por ônibus, serviço dado em concessão a empresas privadas pela prefeitura. Temos também o trem urbano (que chamamos carinhosamente de metrô), mantido pelo governo federal. Já tivemos bondes e trólebus, que foram desativados, e que fazem falta! Afinal, mobilidade urbana é feita de multiplicidades.
 
O ônibus garante capilaridade, mas o transporte sobre trilhos tem maior capacidade, e contribui para estruturar a cidade, garantindo um planejamento urbano menos desordenado. O transporte coletivo, em grandes cidades, precisa também garantir a integração das regiões metropolitanas. Infelizmente, ainda estamos caminhando devagar: as políticas públicas de integração e planejamento de novas formas de mobilidade são quase inexistentes.
 
Vamos mudar essa situação?
 
Vem para o Mês da Mobilidade repensar nossa cidade! Vai ser durante TODO o mês de setembro! Participe!
 
#MêsDaMobilidade2018
 

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